Da paixão Solipsista.
Sua presença me traz o jubilo dos que amam, sua falta me traz o pesar. As imagens que deleitando-me tomo por belas, tornam-se vazias molduras sob o brilho fúlgido (ou fugidio?) da sua lembrança. Oh não! Não quero definir o que sinto, chamarei-o de sede.Mas essa sede não é uma gana voraz que quer se saciar.É um suave recostar de lábios sobre o líquido precioso... é um abandono suave, triste, de sempiterno amor...É um chamar o seu nome como se pedisse água.Água... Água...ó minha paragem de esmeraldas floras! Ó meu amor (assim quereria lhe chamar)... De meu deserto... Quero ver-te!Deixa-me somente estar e respirar ao teu lado. Sem contemplar-te adoeço.Água peço... Mas diante de ti se dilata meu coração, e todas as coisas quereriam ser meus médicos...
Da Paixão Dadivosa
Uma gota de lágrima a esmo,para um espelho d´agua se estender.
Uma paragem para pensar até sob claros azevinhos definhar, na imagem do belo à contemplar.
Uma desolação a que chamaste de abandono...
Um suspiro por mim Ecos se me amar nessa agonia que só pensa a si própria, eis o brilho fugidio,
Ai ai, um lamento e minha historia.
Ecoa tua vista abandonada na reflexão desta imagem, contempla teu lamento no som que se lhe dá um acaso.
Ai ai Ecos, se me amas, rega com tuas lágrimas uma flor para a guirlanda de tua coroa de Ninfa dos Bosques,banha teu seio onde me arrastou um arroio que cantou tristes memórias,minha morte uma flor bela, a tua um suspiro entre as pedras...
Sua presença me traz o jubilo dos que amam, sua falta me traz o pesar. As imagens que deleitando-me tomo por belas, tornam-se vazias molduras sob o brilho fúlgido (ou fugidio?) da sua lembrança. Oh não! Não quero definir o que sinto, chamarei-o de sede.Mas essa sede não é uma gana voraz que quer se saciar.É um suave recostar de lábios sobre o líquido precioso... é um abandono suave, triste, de sempiterno amor...É um chamar o seu nome como se pedisse água.Água... Água...ó minha paragem de esmeraldas floras! Ó meu amor (assim quereria lhe chamar)... De meu deserto... Quero ver-te!Deixa-me somente estar e respirar ao teu lado. Sem contemplar-te adoeço.Água peço... Mas diante de ti se dilata meu coração, e todas as coisas quereriam ser meus médicos...
Da Paixão Dadivosa
Uma gota de lágrima a esmo,para um espelho d´agua se estender.
Uma paragem para pensar até sob claros azevinhos definhar, na imagem do belo à contemplar.
Uma desolação a que chamaste de abandono...
Um suspiro por mim Ecos se me amar nessa agonia que só pensa a si própria, eis o brilho fugidio,
Ai ai, um lamento e minha historia.
Ecoa tua vista abandonada na reflexão desta imagem, contempla teu lamento no som que se lhe dá um acaso.
Ai ai Ecos, se me amas, rega com tuas lágrimas uma flor para a guirlanda de tua coroa de Ninfa dos Bosques,banha teu seio onde me arrastou um arroio que cantou tristes memórias,minha morte uma flor bela, a tua um suspiro entre as pedras...
fonte: -Livro de Português, 5ª serie, edição 2005, Ed. Moderna.
mas nao sei o nome do original $: